sábado, 17 de dezembro de 2011

Eu e a menina que roubava livros - Capítulo final: A Morte





Morte. Nunca tive medo da morte, ninguém tem até vê-la se aproximando. E como ela não se aproximou ainda deixo-a em seu canto, talvez ela esteja comovida com as coisas que eu escrevo. Essa personagem não faz parte das minhas prediletas, não sou louca o suficiente para fazer uma ode à morte! 

Mas, quis escrever esse post depois de uma conversa rápida com uma pessoa que recentemente foi visitada pela morte, igual à menina Liesel Meminger no trem. 

A cor daquele dia era amarela. O sol coloria o dia que emanava amor. A notícia surgiu de modo inesperado pelos amigos, talvez não tanto para os familiares, que costumam manter uma "desesperança esperançosa". No entanto, a morte decretou luto e descanso da rotina diária de muitas pessoas. 

Era um dia de calor e lágrimas. Eu não sabia quem havia sido resgatado, e nunca saberei; tudo que eu sabia é que era irmã de alguém especial, que há bem poucas horas era apenas mais uma pessoa querida, mas o sofrimento da morte me dá medo porque para mim ela serve de adubo. 

Muitas coisas já floresceram em momentos fúnebres, momentos de amor, de amizade, de compaixão, de paz... Tenho a estranha sensação de que nada de bom deveria nascer àqueles que sobrevivem à morte, de modo que me sinto privilegiada e nem um pouco orgulhosa, afinal não fico caçando velórios em busca de amigos, eles apenas acontecem.

O cortejo fúnebre sairia de perto de onde eu estaria normalmente, por isso eu soube do ocorrido e todos que ali estariam também souberam. Uma voz na minha consciência dizia: "Vá lá abraçá-lo!" E eu fui, como uma menina obediente que sou. A grande maioria da multidão chorosa de colegas iguais a mim paravam na porta, sem coragem de entrar e procurar o rosto amigo. 

Mas eu segui adiante, entrei e o abracei. Não sabia que com esse gesto estava plantando mais uma sementinha de amizade daquelas preciosas. Desde então tudo mudou, e agora eu guardo na memória não a expressão sofrida dessa pessoa naquele dia, mas um olhar sorridente, a expressão alegre e admirada de quem fica para cumprir sua missão nesse mundo. 


Ensinar é uma das melhores missões humanas. Essa mesma pessoa com um brilho inesquecível no olhar fez alusão a personagem MORTE de "a menina que roubava livros", a morte e suas cores; pelo momento recente essa afinidade me surpreendeu, mas é melhor assim, a morte salva os que se foram e não deve corromper os tesouros que ficam.


sábado, 10 de dezembro de 2011

A menina que roubava livros - Ilsa Hermann


Nos meus tempos de escola o acesso a livros não era tão fácil como atualmente. Vejo cada obra espetacular sendo distribuída aos alunos, então lamento muito já ter completado o ensino médio antes dessa maré de boa sorte. 

Dói tanto quando vejo esses mesmos livros jogados no lixo, nas ruas, sem a menor consideração daqueles que receberam e são ignorantes demais para notar a riqueza que menosprezou. Isso me faz sentir menos culpada ou menos envergonhada por num passado tão, tão distante... ter me apropriado inadequadamente de livros da biblioteca da escola, o que me enquadra na categoria de Liesel Meminger. 

Livros. Ler e escrever, desde que fui alfabetizada, tornou-se minha vida, sempre lia, à vezes escondida porque irritava alguma pessoa a minha volta. Liesel  Meminger era uma menina sofrida pela lembrança da morte do irmão e ausência da mãe biológica, o meu sofrimento era a ausência de mim mesmo. 





Encontrei-me nas palavras, nos versos, nos diários, nos símbolos. Em a menina que roubava livros algumas pessoas alimentaram esse dom em Liesel: Hans, Max, e uma em especial a esse post: Ilsa Hermann. Claro que sempre há aquela pessoa que batalha para que tudo dê errado, na melhor das intenções, mas cheio de fel no coração, como fazia Rosa Hubermann, que não incentivava a leitura da menina, que acabava por fazê-lo a noite com o pai enquanto a mãe roncava.

Ilsa Hermann, a mulher do prefeito possuía uma biblioteca variada, a qual diponibilizou para Liesel usufruir. Após um mal entendido entre as duas, porém, Liesel puniu-se não visitando mais a biblioteca, mas a roubadora de livros não resistiu quando notou certa facilidade em adentrar o local por meios escusos. Todavia era Ilsa que em silêncio, facilitava seu acesso e seus furtos, e foi ela quem presenteou Liesel com o caderno de capa preta onde a menina escreveria sua história.

Em minha vida, quem me deu o livro que definiria meu destino foi a diretora da escola onde eu estudava, D. Conceição, no ano de 1996 (ou 1997. Pois é, o tempo passa!). O livro era uma antologia poética de Mario Quintana.






Pelos versos do poeta gaúcho fui aprendendo a compor meus próprios versos, e poeta precisa de conteúdo e inspiração, e para tanto me vali de mais livros, dessa vez lícitos, e muitos sonhos inspiradores, meu portfólio poético possui 300 poesias. É pouco, mas optei pela qualidade, posso dizer que é pouco, mas bem feito, embora ainda aguarde alguma devolutiva dos que leram a obra completa.

A morte (no conto de Zusak) pegou o livro de Liesel, guardou e o olhou milhares de vezes ao longo dos anos. Até a morte se comove com uma menina que escreve livros, ou como o próprio autor diz: "até a morte tem coração". Se você escreve e alguém lhe diz que é besteira, a morte não concorda, e você não vai querer discutir com ela! 

Acredito que a morte e as palavras têm uma relação estreita, tanto que a obra mais brilhante do ex-presidente Getúlia Vargas, foi sua carta póstuma: "saio da vida para entrar na história!"  

(Considerando os devaneios de um suicída e a licença poética do termo "brilhante")




A menina que roubava livros




Há pouco mais de dois meses recebi um convite da morte e aceitei, sem oferecer resistência.


    Eis um pequeno fato: "Você vai morrer" 


Palavras da morte. Na verdade o convite veio por meio de uma colega que me presenteou com o livro A menina que roubava livros, de Markus Zusak, uma história narrada pela morte e que me seduziu de tal forma que me apaixonei pelas personagens. 

Apaixonei-me por Liesel Meminger;
Apaixonei-me por Max Vandenburg;
Apaixonei-me por Hans Hubermann;
e por Rudy Steiner;

Nesta ordem.


Liesel Meminger é uma garotinha que descobriu o mundo nas palavras, lidas, escritas ou mesmo desenhadas. Abandonada pela mãe para adoção, foi criada por Hans e Rosa Hubermann, a última apesar das boas intenções não me convenceu de que possuía um coração, e Hans era o pai.





Um homem limitado em conhecimentos, mas rico em sabedoria, acolheu Liesel e deu asas a sua imaginação. Até nos livros os bons morrem cedo! O mesmo acordeão que Hans tocava pra Liesel enquanto ela lia a beira do rio Amper, foi o que atraiu Max Vandenburg a Rua Himmel, 33.



O judeu, filho de um amigo do passado de Hans, vinha buscar asilo no seio da família Hubermann para alegria e desespero de todos. Afinal, não devia ser fácil abrigar um judeu numa Alemanha Nazista, em meio a ira tresloucada do Führer. 

Entretanto, Max tornou-se uma grande companhia para a sonhadora Liesel, tão importante para a menina quanto Rudy Steiner, seu amigo de infância com traços que me dizem algo a memória. 


Loiro, "cabelo de limão", olhos claros, dentes afiados. Assim a morte, por meio da menina que roubava livros, descreveu Rudy, que tudo fez para receber um beijo de Liesel, e mal sabia onde o encontraria, que seus lábios estariam gelados quando os lábios dela os tocassem.

Essa história, essas quatro personagens e mais duas: Rosa Hubermann e Ilsa Herman, guardam laços estreitos com minha história, que eu não pretendo deixar para a morte contar.




Post Scriptum:  Preciso agradecer quem me presenteou. Obrigada Dayane Priscila Aparecida da Silva Pereira! 

(Podem crer, é uma pessoa só!)       





Chocolatier

(continuação do post anterior)

-Uh, Uh, Uh, Uh, Chocolatier!  


Imaginem a cena: um grupinho de alunos percorrendo os corredores  da ETEC com um bumbo na mão, cantando o referido grito de guerra, com um visual bem semelhante ao figurino do filme a Fantástica Fábrica de Chocolate; rapazes e moças bonitos e simpáticos ao extremo, qual seria o resultado disso? sendo  que era apenas o começo, o chamariz para o principal: o chocolate. 

O resultado foi esse:


Empresas de chocolate no primeiro módulo do curso de ADM na ETEC de Francisco Morato já é bem familiar, visto que minha própria sala montou a Doce Pecado, embora não tenham nos deixado levar o projeto a mostra na feira, por acharem a turma imatura, justamente pelo módulo. A Chocolatier veio provar que com competência, carisma e confiança dos professores, qualquer turma pode realizar um excelente e delicioso projeto!

O componente humano dessa empresa foi o grande diferencial, sob meu ponto de vista, mesmo porque doces tinham em outros stands da feira, tudo bem, nada como chocolate, mas tem gosto pra tudo! A Chocolatier foi a única empresa que ousou sair do seu ponto fixo, ou sua praça, e percorrer a vizinhança para atrair clientela, quem não seguiria aquela rapaziada  com seu grito de guerra até o ponto de venda?



Delícias para diabético nenhum por defeito! Essa turma é uma espécie de descendência por osmose da minha turma que passou - digo com a mais profunda dor no coração! E espero que continuem assim, confiando no talento próprio, os professores dão a oportunidade, mas sem o esforço pessoal, ideia genial de professor algum surte efeito positivo. 


Não podemos, contudo, desmerecer ideias geniais como as da professora Daniela Castelhano, que eu não sei se colaborou muito com a Chocolatier quanto com o Pub e os Etecnianos. No próximo semestre veremos qual a oportunidade que ela dará a essa turma, que já se mostrou criativa. O importante foram os resultados, o boca-a-boca que dizia em uníssono: a Chocolatier foi a melhor empresa.


O sucesso foi desde o bom atendimento, do bom produto, dos meninos do caixa, da turma do bumbo, do clima organizacional, da gestão de pessoas que funcionou muito bem ali, seja lá quem foram os responsáveis pela administração do pessoal, fez um excelente trabalho.  Não tenho muito a dizer a não ser rasgar seda, sinto-me realizada, como se a empresa tivesse feito em triplo o que a doce pecado não teve a oportunidade de fazer! fica o alerta para os professores coordenadores: por favor, não reprimam ou subestimem as turmas de 1º módulo! 

Laércio Pedro
Sorriso estampado no rosto e dinheiro no bolso, dedico esse post a meu colegas de ETEC do então 1º módulo (2º no ano que vem), ao meu colega Laércio Pedro, mister simpatia da Chocolatier, e deixo meus parabéns! espero ouvir muitas notícias dessa galerinha no próximo ano! 


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Eu e a menina que roubava livros - Rosa Hubermann






Entre uma mãe que a abandona para adoção e outra que cuida de você, lhe dá tudo de material que você necessita, mas lhe chama de porca imunda de cinco em cinco minutos, e não dá valor aos seus talentos mais preciosos, qual é preferível?

Se houvesse uma terceira opção, não teria como ser pior. Mas a vida narrada pela morte proporcionou estas mães à Liesel Meminger, se bem que a morte só fez divulgar as palavras da menina. Pergunto-me, sinceramente, quantas "Liesels" existem mundo afora (nem tão afora assim...) que se refugiam atrás das palavras lidas e escritas, divulgadas ou não.

Os trechos a seguir são bastante familiares:

"Não se castigue - a menina a ouviu dizer outra vez. mas haveria castigo e sofrimento, e haveria também felicidade em escrever.

"A noite, quando a mãe e o pai foram dormir Liesel desceu furtivamente ao porão e acendeu a lamparina de querosene. Durante a primeira hora, só fez olhar para o papel e o lápis. obrigou-se a lembrar e, como era seu hábito, não desviou os olhos.

- Shcreibe - instruiu a si mesma. Escreva.

Passadas mais de duas horas, Liesel Meminger começou a escrever, sem saber como conseguiria fazer isso direito."

A tarefa de escrever escondido é uma das oitavas maravilhas do mundo, quando o resultado é positivo e outras pessoas admiram o trabalho feito. A grande maioria costumam não valorizar esse hábito, os catedráticos e intelectuais nunca tiveram boa fama, parecem desocupados, que por não terem mais o que fazer, escrevem.

Rosa Hubermann tinha lá seus motivos para ser como era. E daí? Essa justificativa é tão manjada, e tão sem sentido. Por que pessoas com motivo para serem infelizes se acham no direito de extirpar as chances de felicidade alheia, principalmente de crianças indefesas que acabam de começar a vida?

Gosto de comparar as reações da morte e de Rosa a respeito de Liesel, a morte se comovia com a menina, distraía-se, Rosa vociferava: Saumensch!! Existe coisa pior que a morte no mundo. E não se engane, caro leitor, não estou dissertando sobre uma mera ficção.

Adendo para um atributo de Rosa:

Ela era uma boa mulher nos momentos de crise


Pena que nem todas as flores são assim.






quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Eu e a a menina que roubava livros - Max Vandenburg




Max Vandenburg era a pessoa certa no cenário errado. O personagem que sobrava na família. A família que não pertencia a Max. Era um parêntese abraçando o desabrochar da menina Liesel. 

 
Um judeu numa Alemanha nazista, acolhido por Hans Hubermann, o pai de um comunista, e Rosa Hubermann, uma mulher que tinha o coração de ferro e chamava a todos de Saumensch e Saukerl (Porcos imundos!). 


Max vivia no porão, existia quartos na casa, mas seu lugar era aquele; Liesel descia as escadas e ia buscar inspiração nas histórias de Max Vandenburg, em seu jeito fugidio, calado. Esse personagem em minha vida atende pelo codinome Rei de Espadas. Não era judeu, nem fugitivo do regime nazista, mas vivia no porão, que era espaçoso tal qual um quarto, mas não era um quarto! O fazia por pura esquisitice, já que havia quartos vagos na casa.
  
Mas, eu o visitava com o mesmo interesse da menina Liesel por Max, havia naquele porão um homem cheio de histórias para contar e uma menina com muito o que viver. A grande diferença era que a diferença de idade de mim para o Rei de Espadas era de três anos apenas, entre Liesel e Max havia doze anos. 


Eu descia até o porão e ficava observando-o, muitas vezes não dizia nada, outras vezes desenhava na mente meus próximos versos. Ele foi meu grande inspirador, matéria-prima do meu espólio poético. Existia entre nós algo tão puro que o mundo não podia compreender, como, de fato, não compreendeu.

Como conceber dois jovens num quarto-porão falando de poesias, falando da vida, das tristezas, das alegrias, de amizade? Liesel, em a menina que roubava livros, diversas vezes dormiu aos pés de Max. Ato inconcebível sem a malícia das pessoas. 




O Rei de Espadas diz que eu o superestimo, mas não é verdade, sei do qual humano ele é, falho, frágil e às vezes tão forte! No final a amizade sempre vence. Max Vanderburg era um pouco mais sonhador, e com uma história de vida muito mais difícil. O bom do livro é poder fazer associações, onde o roteiro sempre acaba nos colocando como personagens.




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Feira do Empreendedor da ETEC de Francisco Morato 2011


Os futuros profissionais da ETEC de Francisco Morato, como outros posts desse blog já demonstraram (ver aqui e aqui), têm o dom de se superar e surpreender os professores e os colegas das ETECs de Franco da Rocha e Cajamar, entre outros visitantes muito bem vindos.

Com seus projetos empresariais em pleno desenvolvimento, “mostramos” que podemos nos sair muito bem como empresários, e ganhar remuneração ou pró-labore, como é mais apropriada aos donos da empresa.    


Criatividade não faltou aos nossos alunos empreendedores, o que foi constatado pela diversidade das empresas. O ramo alimentício predominou como a Ice-Dog, empresa que minha colega de sala (Administração-tarde)  desenvolveu com sua turma de contabilidade (noite), que vendia cachorro-quente e sorvete numa parceria de sucesso com a Sorveteria Frutiquello.

Havia também a Ice-Potato: Sorvete com Batata-frita, tal como numa feira na ETEC é o mercado lá fora, a concorrência é ferrenha e nada se cria, tudo se copia... resta saber o dono da ideia!  Havia o stand de sobremesas, e (Deus salve a Rainha!) o Queen's Crowm Pub, uma empresa que fazia alusão ao império Britânico e servia bebidas, ou mais especificamente sucos, e petiscos comuns, inclusive pizza (...) o resto fica por conta da imaginação! 


A essa última empresa citada devo meus parabéns à Letícia, grande coordenadora dos negócios,  e ao Felipe que trabalhou incansavelmente durante a feira. E claro, tiete de carteirinha, não deixaria de dizer que o melhor momento do Pub foi com a presença da Banda Impacto, por meio dos talentosos rapazes do 3° ADM: Jonathas, Samuel, Jairo e o George (3º ADM por adoção). 




Os Etecnianos e a turma do ensino médio ficaram com a parte do terror, com a Labirinto  e a Sala de Los Muertos (com deliciosos salgados gratuitos!) onde meu colega Samuel teve a experiência de entrar dentro de um caixão e se fechar lá dentro. Essa sala representava o funeral no México, onde eles fazem festa e oferecem comida aos visitantes. Nos labirinto dos Etecnianos podemos encontrar personagens como o Jason, a Samara (O Chamado) entre outros, com direito a pirulito azul na porta de saída, para aquele que era capaz de sair.


Samuel

Os responsáveis pelo entretenimento foram os rapazes das turmas de Info, oferendo várias salas com games variados, desde aquelas disputas de dança, X-Box, Mortal Kombat, entre outros. A atração mais "tudo de bom" eram os Cases, sendo que havia um pelo qual eu me apaixonei, que era um case do Super Mario, lindo!





Muito movimento, muitas pessoas diferentes dos municípios vizinhos e dessa vez poucas reclamações chegaram aos meus ouvidos da parte dos visitantes. A feira foi um sucesso embora sempre possa melhorar, pois cheguei a conclusão que para montar um negócio onde o contato direto com o público é o alvo, o carisma e fundamental, e nesse quesito eu destaco duas empresas, o Bambalalão e a Chocolatier.
   




O Bambalalão montou um parque de diversões na quadra para as "crianças", com pula-pula, piscina de bolinhas, escorregador inflável e algodão doce grátis - como o leitor pode ver, nem só as crianças curtiram o Bambalalão!  Além dos brinquedos tinha maquiagem especial para o rosto das crianças e a simpatia do rapaz responsável por atrair a clientela (perdoem-me não peguei o nome dele! ai minha carreira jornalística ...) 


Quanto a Chocolatier, ah essa merece um post a parte.

  

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Louvo a Deus!!!








Se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, seria melhor que fosse lançado no mar com uma grande pedra amarrada no pescoço.

Se a sua mão te escandalizar, corte-a. É melhor entrar na vida mutilado do que, tendo as duas mãos, ir para o inferno;
E se o seu pé te escandalizar, corte-o. É melhor entrar na vida aleijado do que, tendo os dois pés, ser lançado no inferno;
E se o seu olho te escandalizar, arranque-o. É melhor entrar no Reino de Deus com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no inferno. (Marcos 9: 42-47)

Estes versículos não incitam a automutilação humana. Embora seja fácil supor que muitas pessoas mundo afora os tenha levado ao pé da letra, o que no momento é irrelevante. Entende-se que aqueles que crêem em Jesus Cristo formam aqui na terra o seu corpo, ou sua “igreja”; como não existem pessoas feitas de tijolos, sapê ou madeira, tampouco a igreja de Cristo é feita disso.

Simbolicamente, os olhos, mãos ou pés que escandalizam são pessoas. São aqueles que se dizendo irmãos agem contra a Palavra de Deus, e segundo esta, na voz do apóstolo Paulo, estes irmãos deveriam ser afastados do convívio com o “Corpo” (1Coríntios 5:55).

Todos os que crêem deveriam dizer a mesma coisa (Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. 1 Coríntios 1:10), de modo que não posso conceber afirmações como: “existem dois grupos” ou “pensamentos diferentes”. Se há dissensões um dos grupos está errado e não apenas eu que questionei para melhor compreender!

Quando questiono pessoas, meu estado leigo ofende quando encontro fundamentos bíblicos para argumentar. Não se trata de ser partidária, mas fiel a minha compreensão da Palavra. Se eu estou enganada, bastava me provar onde.

Não é o que acontece; da última vez afirmaram que agi movida por forças malignas, o que modestamente não me assusta, pois o mesmo aconteceu com o próprio Cristo (Mateus 12:24), com a diferença que eu não fiz milagre algum. Penso que se eu estivesse tão mal influenciada assim eu quereria mais é ver o circo pegar fogo! Quanto mais dissensões e confusões entre irmãos melhor, eu não os alertaria sobre isso.

Embora, inocentemente, eu não tenha dito nada em tom de alerta, mas sim de dúvida, requerendo esclarecimento, mas não obtive nenhum retorno bíblico e para piorar recebi o desamparo dessas pessoas como se eu fosse o bezerro dourado que queria entrar na casa deles. E aqueles que serviram como meus olhos, me fazendo enxergar e compreender a Bíblia viraram motivo de escândalo.

Qual o objetivo deste testemunho? Na Palavra eu busco a resposta “Ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso” (1 Coríntios 3:21). Pessoas vêm e vão, lidar com seres humanos é estar sempre sujeito a decepções e frustrações. Sejamos gratos por todos que nos auxiliam, mas conscientes de que é Deus quem os coloca e diligentemente os tira de nossas vidas.

E que Deus os abençoe e de a cada segundo suas obras.








quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Exclusão x Cidadania


Excluir – verbo transitivo. Dele nasce não duas, mas três questões: quem exclui? A quem (ou o que) exclui? E, de onde (ou do que) exclui? Focando no quem, a quem e de onde, conclui-se que as personagens das questões são humanas. Resta, portanto, determiná-las; tarefa que o bom senso não permite generalizar.

Por exemplo, ao questionar “quem exclui” é usual dizer “a sociedade exclui”, entretanto, trata-se de um termo geral, semelhante a todos, e mesmo que existisse um banco de dados atestando todos os membros da sociedade que exclui alguém de algo, esta informação possuiria uma margem de erro, de modo que não seria mais o todo.

Este sujeito genérico que exclui, por parecer uma entidade intangível, não possui identidade para que se possa cobrar diretamente o exercício de sua cidadania. Ele possui rótulos: elite, capitalistas, burguesia, possui partido, cores, mas nenhum deles podem devidamente ser responsabilizados.

A solução viável foi debitar da conta de todos. O sujeito passou a ser todas as pessoas do singular e do plural juntas. Aqui a máxima do Direito de que todos são inocentes até prova em contrário não vale. Inocência no sentido de inculpabilidade é facilmente notável.

Já que o modus operandi filosófico da inclusão social, não permite que se exclua nem mesmo os “inocentes da exclusão”, supõe-se que estes praticariam cidadania duas vezes: por hábito e obrigação. E se estes, indevidamente debitados, quando frequentemente conscientizados de cidadania, tendem a assumir a dívida redobrando seus cuidados, por fim acabam exonerando os reais culpados – sejam estes quem for – pois têm quem faça por eles.

Inclusão Digital




Inclusão digital pode ser, entre outros, analisado sob dois aspectos: o da informática e o da informação. O primeiro é mais simples, e justamente por isso propicia um grande volume de ações inclusivas.

Informática é o processo que regula a transmissão automática de dados e informações, e seus modos de armazenamento por intermédio comumente de um computador.Parafraseando-a, a informática abre janelas (Windows), mas não aponta para onde se deve olhar. A Informação, sim, tem potencial para guiar os indivíduos para onde quiserem chegar, e neste “querer chegar” reside o limite útil da informação disponível.

A informação buscada é frequentemente encontrada, por vias digitais ou impressas, porém há as que não são procuradas, por falta de interesse. Que fazer delas então? Mantê-las disponíveis até que haja interesse.

Há suposições de que um indivíduo possa guiar o processo informativo de outro, o que de fato é possível, mas não sem prejuízo da personalidade daquele que é guiado, desde que o espírito crítico não lhe esteja latente.

Uma vez concebidas as lições da informática e da internet, o sujeito torna-se livre para escolher as informações que lhe apraz, ou mesmo o seu guia. Estes podem, embora não devesse, ser qualquer cidadão. Aqui, mais do que na ilimitada quantidade de informações virtuais, reside uma falha pedagógica.

Como qualquer pessoa pode educar outra para ser crítica e saber filtrar dados obtidos, se a esse “qualquer” pertencem os “excluídos digitais”? Pode se justificar com um antigo ditado: para bom entendedor, meia palavra basta, ou seja, subentende-se qualquer pessoa instruída.

Contudo, outra questão nasce: estes são bons entendedores do que? Sua instrução é de interesse daqueles a quem pretende guiar? Há um distanciamento entre o educador e o doutrinador, este último costuma transvestir-se da carapuça do outro, mas por vezes ultrapassa os limites do bom senso em nome de crenças pessoais. Isto em nada contribui para a formação crítica de um cidadão; o dom convincente do doutrinador termina por alienar a pessoa em formação às suas próprias ideias. Isto não é cidadania.

O dever de um educador é, sobretudo, ensinar a aprender, isentando suas paixões particulares e pré-julgamentos. Se fossem seguir a estrutura de uma dissertação, quem se propõe a ensinar o que quer que seja, expõe a tese e a antítese, sendo que a síntese fica por conta do educando.









segunda-feira, 25 de julho de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte II



Se você não leu o livro e assistiu ao filme Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte II e sentiu que ficou boiando em algumas partes, ainda é tempo de ler. Se você ainda não leu e pretende assistir, sugiro que leia o livro antes. Se você não leu e entendeu tudinho, parabéns! Acho que nem J.K Howling conseguiu essa proeza!

Mas como o filme ainda está nas salas de cinema, não sou eu quem vai contar o final da história... O motivo deste post é bem outro: O nome dos pais de Harry: James e Lilian. Minha principal dúvida era por que raios James foi traduzido Tiago! Mal sabia eu que de fato trata-se do mesmo nome.

Origem do nome Tiago

Tiago é derivado do nome Hebraico Jacó Ya' akov ( latim: Ia `qôb), popularmente interpretado como "aquele que segura o calcanhar" (Gênesis 25:26). O nome, contudo, seria a redução Ia' qobel "Deus protege"; a relação entre proteger e calcanhar vem do Hebraico aqêb, "calcanhar", raiz que possui o significado proteger, guardar.

Em Grego e em Latim a forma original é Iakôb e Jacob, respectivamente. As duas outras vezes que o nome é citado na Bíblia são no Novo Testamento, com dois apóstolos de Jesus, Tiago (Jacobus) filho de Zebedeu, e Tiago (Jacomus) filho de Alfeu. Na esfera Bíblica original, o nome do patriarca do Antigo Testamento e dos apóstolos são o mesmo. A designação "Tiago" só se tornou popular após a queda da terminação bus de Jacobus , e do uso de Sanctus Jacob, que traduzido é Santo Iago, mas acabou se popularizando São Tiago, de onde nasceu o nome. São derivados deste nome Giácommo, Jaime, Diogo, Jaques, Jaqueline, entre outros.


Origem do nome Lilian

O nome Lilian vem do latim Lillium, o mesmo nome da flor Lírio, da família Liliaceas. A etimologia desta palavra é bastante confusa, mas é inteligível. A flor Lírio vem de uma ampla família de flores com características semelhantes. Uma delas a Iris Bulbophyllum do grego Bulbus - "bulbos", (vegetais carnudos), Phyllum - "folhas" e do Latim Ire - "Ir à, ou até a," e "deus". Iredeus é o mesmo que Arco-Íris. Íris nomeava a mensageira entre os deuses e os terrestres, que se valia do arco-íris para fazer o caminho entre os dois lugares.

As duas palavras (Íris e Bulbophyllum) por terem origem diferentes não se complementam em seu significado literal. A história completa seu real entendimento. Iris é um gênero de plantas com flores que ostentam cores muito vivas. São vulgarmente designadas como lírios, embora o termo se aplique a outra espécie de flor a "Lis". Ambas são da mesma família mas de gêneros diferentes.

A palavra Lis é um galicismo de Iris com Lis,um rio que cruza a França e a Bélgica, que nos jardins marginais é abundante da flor Íris amarela (Íris pseudacorus L.). Logo, Lisíris = Lis. No entanto, o Lírio atualmente é reconhecido por Lis, as flores de jardins mais comuns. Ao tomar um gênero pelo outro, criou-se a Lis bulbophyllum ou Lillium espécie de íris colorida com folhas bastante bulbosas, característica comum entre os lírios.

Lilian, Liliane, por sua vez, significa "Lírio" que no seu significado literal significa flor colorida e bulbosa. Mas popularmente é o simbolo da pureza e do repouso eterno (o lírio era a flor que se colocava no peito dos mortos no caixão, daí a origem do pseudônimo da escritora Clarice Lispector: "Lis sobre o peito").







sábado, 23 de julho de 2011

"Parece que toma Gardenal"











Há algum tempo um costume rotineiro das pessoas a minha volta causa grande indignação, que talvez não me incomodasse tanto noutras circunstâncias. Trata-se da expressão "Parece que toma Gardenal!" usada ironicamente para ofensas a pessoas a quem julgam "imbecis", muitas vezes ou geralmente é feita em tom de piada.

Eis duas coisas igualmente inadequadas: chamar uma pessoa amiga de imbecil (pelo menos é mais comum ouvir esse tipo de coisa em rodas de amigos) e para isso usar do preconceito com o barbitúrico Fenobarbital, que é seu princípio ativo. Ah, ta, essa palavra preconceito também já perdeu seu lugar ou seu real significado na ordem das coisas. Tudo é preconceito!

Tudo bem, acredito que a grande maioria que faz uso dessa expressão não faz ideia de pra que serve o Gardenal, já que imbecilidade não requer uso de barbitúricos, e estes não costumam ser prescritos para problemas mentais de nenhuma espécie. Gardenal aos desavisados é um anticonvulsivo, anti-espasmódico, ou falando popularmente evita convulsões, e existem diversos motivos que podem desencadear uma convulsão, não precisa necessariamente sofrer de uma patologia crônica. (ver aqui)

Isso não vai mudar muito as coisas. Muitos usam dessa expressão porque ouviu outro falar e achou "engraçadinho", e eu tenho que ouvir piadinhas como essa no ônibus, na escola, na rua, em casa... Fazer o que? Depois imbecil é quem toma Gardenal!



Postscriptum: Não pretendi afirmar que imbecilidade é um problema mental. Não é. Mas no contexto da "piada" subentende-se essa ideia associada ao Gardenal. O que também não tem fundamento algum.



terça-feira, 19 de julho de 2011

Origem dos nomes próprios



Sempre fui interessada no significado dos nomes, mas nunca havia me perguntado por que eles significam isto, ou seja, qual a origem de sua significação. A começar pelo significado do meu nome, que nunca foi muito atraente numa análise superficial: Jovem Criada. Certa vez para meu consolo, um amigo disse que poderia ser "jovem serva", no sentido de que eu sou sempre prestativa. Este comentário me confortou por anos, e nem estava longe da verdade.


Hoje, porém, resolvi fazer um estudo, ainda aquém das probabilidades, mas um pouco avançado. Por que de fato Camila significa "jovem criada"? Tudo começou com minhas leituras diárias da Bíblia onde todos os nomes têm seu significado e onde as pessoas mudam de nome conforme a missão que lhes é confiada.

Daniel (do Hebraico Dyn aiel, "meu juiz é Deus" [El]), no exílio para a Babilônia foi trabalhar na corte do rei Nabucodonosor, e recebeu o nome Beltessazar (do aramaico Belt^esha'tstsar, "Guardador dos tesouros ocultos de Bel ou Baal). (Daniel 1:7). Daniel como um bom servo de Deus era sujeito aos principados da terra e servia ao rei em tudo que ele lhe exigia, mesmo tendo recebido codinome pagão.


O curioso do nome Daniel é que dele deriva o nome árabe Alladin. Em Hebraico a raiz dyn significa "julgar", "julgamento", portanto, Allah Dyn: "juízo de Deus".


Origem do nome Camila
Camila em sua última forma vem do Latim "Camillus": encarregado do altar; nascido livre e que por isso podia ajudar no templo como ministro; ou pode significar liberto que serve aos sacerdotes. Era o sobrenome (Kadmilos) do deus Mercúrio cujo cargo na corte dos deuses era de mensageiro.


Camilo deriva do Hebreu Kadmel que significa "mensageiro de Deus" e do grego Kadmilos, "sacerdote". Portanto meu singelo nome tem um pé hebraico, outro grego, e sua forma atual é do Latim. Se perguntarem serva (ou criada) de que, ou de quem posso responder do templo dos deuses. Camilo é um nome de origem pagã, Camilles era o nome dado aos jovens sacerdotes que serviam nos ritos. Por isso o "jovem" serva.

O objetivo deste não é levar para o lado da superstição adivinhando traços da personalidade das pessoas pelo significado de seu nomes. Nem tampouco reescrever pura e simplesmente o conteúdo de diversos sites que mostram os significados dos nomes. Creio que não haverá maiores problemas em me valer de nomes de amigos e conhecidos para aprofundar minha viagem onomástica (estudo dos nomes próprios).


Origem do nome Andressa
Andressa é derivado de Andréas, vem do Grego e significa "Valente"
O Grego Andréas é formado por ándros que significa "valentia" e anér, que significa "homem varonil", e . A primeira forma feminina do nome em Português foi Andreza, ( séc. XVI e XVII). Por volta do século XX, a forma feminina mais comum foi Andreia. O formato Andressa, provavelmente tem influência do nome Vanessa (nome de uma espécie de borboletas).


Origem do nome Lucimara
Do Latim, é uma fusão de Lucius "Luz" com mare "mar", significando "Luz do Mar". Lucius dá origem ao nome Lucio, que significa nascido no romper d'alva, com a luz do dia. Lucimar é seu respectivo masculino.


Origem do nome Luis
Do Germânico xlu Dawigaz, formado por xlu daz: "célebre", "Famoso" e ewigaz: guerra; Luis significa "Guerreiro Famoso".


O nome começou a ser usado pelos reis franceses com a grafia em Latim Ludavicus, que origina o nome Loeis. O nome torna-se comum na Europa e populariza-se no Brasil na composição de nomes (Luis Eduardo, Luis Cláudio, Luis Fernando , etc.). Esse uso dos nomes compostos no Brasil é inspirada nos nomes de origem alemã, entre os imigrantes germânicos, como Karl Ludwig - Carlos Luis.


Origem do nome Rodrigo
Rodrigo tem origem germânica (ou Teutônica), vem de Roderick. Hroh que significa Glória ou Glorioso, Rich "rico", "que tem o poder". Logo significa Rico em Glória ou “Senhor da Glória”. Algumas fontes apontam para o significado “Poderoso Príncipe”, o que é mais comum. No entanto a raiz das palavras indicam o seu uso medieval hispânico Rodriguéz.


Origem do nome Bruna
Do latim Brunus que veio do germânico brun que significa "marrom", "moreno". Significa de olhos e cabelos escuros, moreno.


Origem do nome Sheila

Irlandês do nome Cecília que significa cega. Cecilia é a forma Latina feminina do nome romano Cecílio, que foi derivado do latim caecus (cegos), que é derivado do grego aoccos, a+occos = sem olhos; cegos.


Origem do nome Margarida

Do Grego Margaritês, Margarita, cujo significado original era "pérola", só mais tarde sendo aplicado à flor. A fonte mais remota da palavra grega é motivo de muitos debates. Geralmente é vista como relacionada ao Persa Médio marva:ri:t "pérola" mas há aqueles que vêem na palavra um parentesco com o Sânscrito manjari "botão de flor,", ou até de um composto irânico mrga-ahri-ita "nascido do ovo de um pássaro, ".
Rita é um apelido italiano de Margherita.


Origem do nome William
De origem Teutônica, William é uma variação de Guilherme, e significa "Protetor Determinado". É composto a partir do nome germânico Willihelm , que por sua vez é a união de Willia "vontade", "determinação" e, leme "proteção" .


Origem do nome Mateus
Do Hebraico, significa "Dádiva de Deus". Mattîthdádiva”, e yâh, "Deus (Jeová)". A forma Mateus veio através do Grego Matthaios e do Latim Matthaeus. Foi um dos Apóstolos de Jesus Cristo. Matias e Mateus são o mesmo nome, assim como, provavelmente, Matatias, um dos antepassados de Jesus segundo Lucas. O Português manteve a grafia em Latim com o - eus final do nominativo latino, em vez do esperado - eu (conforme Tadeu, Zebedeu, Bartolomeu).

Essa viagem é fascinante! Qualquer dia eu volto!

Fontes: