sábado, 11 de março de 2017

Logan

 
Eu estou pegando carona no post do meu irmão no Blog do Rodman. Ninguém melhor que ele para sintetizar os detalhes desse filme que é simplesmente o melhor filme de heróis que já assisti! A coisa era tão séria que meu preferido ainda era o mela cuecas do Demolidor vivido pelo Ben Afleck. O mais odiado era Superman o Retorno, embora todos os outros não cheiravam nem fediam. Se quiserem leiam o post EU VI: LOGAN e depois voltem aqui!

Ao contrário do que acontece com outros personagens de quadrinhos, no caso do Logan tenho uma séria dificuldade de separar os enredos do Gibi, desenho e filmes. Assim com a voz do dublador Isaac Bardavid combina muito mais com o Hugh Jackman do que sua própria voz, por ser a primeira referência de voz para o Logan do desenho. Mas vou me ater a esse último filme, e, por favor, espero que não inventem outro ator para o Wolverine! Já basta a ridícula encenação de Tom Holland como Homem Aranha após a perfeita encarnação de Peter Parker por Tobey Maguire. 


Na minha versão menina, tenho que dizer: mulherada os brutos também amam! Christian Grey é o caramba! Já que o assunto é ignorância e brutalidade Logan é o cara! Está certo que tal qual a Glória Pires no Oscar não posso opinar por todos os filmes do Wolverine, pois fora os da saga X-Men, in solo só assisti o X-Men Origens, mas não me recordo que no auge do seu temperamento peculiar Logan tenha levantado a mão para uma mulher. Ao contrário, é o X-Men homem mais sensível de todos. 


Nesse filme apesar de voar sangue para todos os lados em grande parte das cenas, destaque total para os momentos de ternura: de Logan com o velho Xavier, do seu jeito torto protegendo o mentor de si mesmo e fazendo o que podia para conseguir os remédios para controlar as suas crises. Cenas simples de um homenzarrão colocando seu velho amigo cadeirante na cama, suas conversas “carinhosas” (quem assistiu sabe o porquê das aspas). Também teve o momento do Caliban bancando o ombro amigo perguntando se Logan não queria conversar sobre os motivos das suas insônias e sobre o prenúncio de Charles de que existiam mais mutantes por perto. Até suas cenas sozinho, viciado em bebida e em sua amargura, tem um toque de ternura e sentimento.


E depois que a garotinha Laura entrou em cena, aí pronto: Logan passa a ser o bom amigo, o bom filho e o bom pai, aí acaba com os corações femininos! Tudo bem que sua primeira atitude em relação à Laura foi deixá-la para trás enquanto uma multidão de carniceiros invadiam o terreno onde ele se alojava com Caliban e Xavier. Mas a tal filha sai de dentro do ambiente com a cabeça de um deles na mão. Logan tenta de toda forma não se apegar quando todos nós por trás da telona já sabíamos que ele não conseguiria pelo seu histórico de bom moço. A pequena Laura nasceu cuspida e escarrada com a forma do Wolverine, bruta, rústica, violenta e imensamente carinhosa e amorosa. Defensora leal dos seus entes queridos, corajosa. Como não se apaixonar por ela?

Sinceramente, agradeço a epifania que roteiristas e diretores tiveram ao construir a trama de Logan. Hugh Jackman (Ah o Hugh Jackman!), mesmo com o envelhecimento cenográfico fechou com chave de ouro sua interpretação do héroi, assim como Patrick Stewart na pele de Xavier (Maldito X-24 que interrompeu uma das cenas mais cuti cuti do filme!). Eu vivi pra ver! Quem ainda não viu, veja!


#GarrasDeAdamantiumMeAcudam!
#EuAmoWolverine!