sábado, 28 de janeiro de 2017

Ai que coisa feia!



Sem estudo e foragido da polícia. Estou falando de algum bandidinho das comunidades brasileiras? De algum ex-presidente? Não. Estou falando do homem mais rico do país: Eike Batista. Confesso que pouco sabia sobre esta personalidade curiosa; conhecia a sua fama pela riqueza, sua ostentação empreendedora, embora a primeira vez que me dei conta de sua existência foi após o Carnaval de 1998.

Lembro remotamente nesse ano a repercussão que deu um assessório no pescoço da Luma de Oliveira em homenagem ao seu então marido Eike Batista na passarela do samba. Tipo uma coleira, instrumentos usado para prender cachorro. Os cachorrinhos de madame geralmente possuem coleiras personalizadas.

Tudo bem, sem estudo é exagero. Ele apenas fez a obra de não concluir o que começou. Um “cursinho” de Engenharia Metalúrgica na Alemanha, que valor isso teria em sua vida? Sangue europeu, espírito empreendedor, sem dúvida um homem de sucesso no mundo dos negócios. Mas, uma de suas empresas OGX era do ramo do Petróleo, que lembra Petrobrás, Lava Jato... Brasil!

Eis que a grande persona sai das capas dos 70 bilionários da Revista Forbes para as colunas policiais das revistinhas de banca. Eis que temos um exemplo vivo de que todo o dinheiro, inteligência e sucesso do mundo não torna ninguém melhor que o bandidinho que rouba o que é dos outros no bairro vizinho. Sabe aquele traficante que fica ostentando roupa e tênis de marca conquistados com seu trabalho na boca? Ele também se orgulha do que tem e para todos os efeitos “ninguém sabe” o que ele realmente faz para ter tudo isso.

Realmente para sua carreira profissional não ter uma formação superior não fez muita diferença mesmo, Eike me parece aquelas personalidades que ganharam a vida no “carão”, no “blá, blá, blá” para inglês ver, ganhando fama no carisma, provavelmente deixando muito serviço porco as escondidas para os bobos que estudaram e entendiam do assunto arrumar. Pode ser que eu esteja enganada. Não ponho a mão no fogo. Mas para a realidade tupiniquim, curso superior serve para duas coisas: Para quem está cursando serve para pagar meia entrada no cinema, e para quem concluiu, serve para ter cela especial na cadeia! Cinema Eike consegue comprar uma centena deles (tem até filme sobre ele no forno esperando patrocínio!), já cela especial... vai ter que rebolar feito rainha de bateria!

Um típico membro da Elite branca que teve sua ascensão no período mais propício do país para negócios com lucros petrolíferos nos últimos 13 anos... Ops, mais elite branca não era oposição neste cenário?


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