quarta-feira, 10 de junho de 2020

Linguagem do Amor - Toque Físico


Costumo dizer que adoro um grude! Simplesmente não entendo pessoas que reclamam de relacionamento grudento! Não há nada melhor que um abraço apertado, muito cheiro no cangote, muito colo, muito beijo na boca! E mesmo nos casos onde não é relação amorosa, abraço é gostoso, aperto de mão é bom. Chorar no ombro de um amigo é muito bom! É minha terceira linguagem do amor, páreo com palavras de afirmação.

Sou de um tempo que ir para escola de braços dados com as amigas era tão natural, que ninguém olhava duvidando da nossa heterossexualidade! Era gostoso. Também sou aquela pentelha que tem foto da mesma época abraçada com amigos meninos e penso que bom que não tinha maldade!

Esses dias lembrei de um episódio que ficou tão marcado que cheguei até a descrever num poema. Não ficou bom o poema, mas ele relatava um momento muito terno e aparentemente tão bobo! Estava no sofá da sala, vendo sei lá o que, não sei se era fim de semana ou não, acredito que sim. De repente meu irmão chegou e se deitou no meu colo, assim do nada. Fiquei espantada curtindo o momento raro.

Nunca entendi porque aquele instante foi tão marcante e importante para mim. Agora refletindo direito sobre as linguagens do amor do livro As Cinco Linguagens do Amor, do Gary Chapman, percebo que a linguagem toque físico foi combinada com o tempo de qualidade e deu bom! Fiquei em silêncio, com medo de respirar e espantá-lo dali do meu colo!

Toque físico é uma expressão de amor, para além do romance, bobo é quem não gosta! Há muitos anos que eu e meu irmão não nos expressamos direito de nenhuma forma, muito menos com toque físico, mas sempre é dia de retomar o tempo perdido. O coração é o senhor do tempo, e o que não me falta é amor para expressar, seja como for!


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